sexta-feira, 3 de abril de 2009

Biólogos encontram golfinhos ameaçados de extinção



Contrariando expectativas, biólogos em Bangladesh descobriram uma próspera população de 6 mil golfinhos-de-irrawaddy. A espécie do mamífero marinho, restrita a baías e rios de água salobra do Sudeste Asiático ao norte da Austrália, era considerada por especialistas em risco de extinção.
A população, muitas vezes maior que qualquer outro grupo conhecido na região, foi revelada em 2004 no primeiro levantamento sistemático de mamíferos marinhos ao longo da costa de Bangladesh, formada por canais, baías e manguezais. Os resultados completos foram apresentados quarta-feira no Havaí, durante a primeira conferência internacional sobre áreas de proteção para mamíferos marinhos e em um artigo na edição de inverno da publicação especializada Journal of Cetacean Research and Management.
Biólogos americanos e bengaleses realizaram o levantamento dos golfinhos em barcos. Os pesquisadores disseram que os golfinhos, que variam de 1,82 m a 2,43 m, embora aparentemente em grande expansão, precisam ser protegidos e monitorados devido a ameaças como enroscamento em redes de pesca, declínio no fluxo de água fresca por causa de represas e desvios de cursos d'água ao longo de rios que sustentam os ecossistemas costeiros.
Os cientistas também assinalaram uma ameaça de longo prazo aos golfinhos. Segundo projeções de estudos climáticos, o aquecimento global vai mudar o fluxo dos rios à medida que as geleiras do Himalaia derretem e o nível do mar sobe. Isso diminuiria o alcance da espécie, que está limitada a águas com baixa salinidade.
A Wildlife Conservation Society, que liderou o estudo, está trabalhando com o Ministério do Meio Ambiente e Florestas bengalês para criar áreas de proteção para essa e outra espécie, o golfinho-do-ganges, e levantando dinheiro para o esforço, disse o doutor Howard Rosenbaum, biólogo que dirige o programa "gigantes do oceano" do grupo sem fins lucrativos. "Essa grande população no Bangladesh realmente nos dá esperança para a sobrevivência da espécie no longo prazo", disse Rosenbaum.
Há muito tempo espécies de boto e golfinho adaptadas a rios e deltas ao redor do mundo foram considerados alguns dos mais vulneráveis mamíferos marinhos devido a seu limitado habitat. Em 2007, especialistas concluíram que o baiji, um golfinho fluvial que vivia há 20 milhões de anos no rio Yang-Tsé na atual China, havia sido levado à extinção por uma série de atividades do quase meio bilhão de pessoas que hoje vive nessa bacia hidrográfica.
A vaquita, um boto que vive onde o rio Colorado deságua no Golfo da Califórnia, está criticamente ameaçada, dizem biólogos, devastada por redes de pesca e interrupções no curso do rio para construção de represas

terça-feira, 31 de março de 2009

Tartaruga doente "pede socorro" em hospital nos EUA


Uma tartaruga marinha que sofre de uma doença no sangue resolveu "pedir socorro" em um hospital que preserva a espécie em Marathon, no Estado americano da Flórida. O animal nadou durante horas nas proximidades de uma piscina - onde ficam os exemplares em reabilitação do centro -, como se estivesse tentando chamar a atenção para o seu problema, de acordo com Ryan Butts, administrador da instituição. As informações são do canal local de televisão CBS4.
Os funcionários do hospital recolheram o exemplar assim que notaram sua estranha movimentação. Segundo Butts, é a "primeira vez em 25 anos de história da clínica que uma tartaruga rasteja até a nossa porta para ser atendida". A nova paciente, que pesa cerca de 36kg, padece de uma infecção bacteriana na corrente sanguínea.
Amostras de sangue do réptil foram enviadas a um laboratório para que os veterinários possam especificar corretamente a doença. Enquanto isso, o animal está sendo tratado com antibióticos. "Ela está muito magra e fraca. Neste momento só precisa de bons cuidados", afirmou Butts ao CBS4.
Segundo o administrador, na clínica de Marathon, as "tartarugas não precisam se preocupar com plano de saúde". O hospital veterinário é o único licenciado no mundo que trata exclusivamente de tartarugas marinhas.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Á prova de espirros

Gatos costumam ser lindos e dengosos – mas, para muita gente, a simples presença deles num ambiente deflagra reações alérgicas que vão de espirros a ataques de asma. Na semana passada, a empresa de biotecnologia americana Allerca anunciou a solução para a convivência pacífica entre os felinos e o sistema respiratório de seus donos. A firma colocou à venda, pela internet, o primeiro lote de gatos que não provocam alergias. Os bichanos, sem raça definida, estão à venda por preços que vão de 4.000 a 7.000 dólares. Diferentemente do que se costuma pensar, não são os pêlos dos gatos que causam reações alérgicas, mas uma proteína produzida pelo organismo desses animais chamada Fel d1, que se concentra em sua saliva, na pele e na urina. Como os gatos têm o hábito de lamber o próprio corpo, acabam depositando a proteína nos pêlos e, depois, em roupas, móveis e tapetes. Finalmente, a proteína se dispersa pelo ar.
Os gatos antialérgicos são resultado de uma pesquisa de três anos da Allerca que envolveu milhares de animais da espécie. Os pesquisadores descobriram que um em cada 50.000 bichanos tem uma variação na proteína Fel d1 que a torna inócua para os seres humanos portadores de alergias. Por meio de testes de saliva, os cientistas isolaram um grupo de gatos portadores da versão inofensiva da proteína e, a seguir, começaram a cruzar os animais para produzir filhotes com a mesma característica. Estava criada a nova "raça".
Para testar os gatos, a Universidade da Califórnia elaborou um estudo independente no qual expôs pessoas alérgicas a eles e a gatos comuns. "A conclusão foi que os animais realmente causam menos reações em pessoas hipersensíveis à versão normal da Fel d1", disse a VEJA o imunologista Sheldon Spector, que elaborou o estudo. A Allerca informa que o primeiro exemplar de gato antialérgico será entregue no início de 2007, já devidamente vacinado, a um cliente de Nova York. Mal os gatos foram colocados à venda, a fila de espera para conseguir um deles já chega a um ano.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"COBAIAS " AS ATROCIDADES DO HOMO SAPIENS


Ao contrário do que muitos religiosos acreditam o homem também é um grande primata. Porém, nossa mania de bolar raciocínios complexos que nos diferencia de todo o reino animal, mesmo falhando e tendo fundos místicos (como as religiões), parecem legitimar e mover o homem em uma profunda, mesquinha, asquerosa, desnecessária e maldosa exploração, que geralmente promove sofrimento, aos animais. Os et�logos já provaram que, pelo menos os grandes primatas, possuem qualidade que antes eram apenas humanas: Tais como altru�smo, guerras, amor, compaixão, sofrimento, alegria e vários outros. Por isso, não cabe mais o argumento que os animais não sofrem e que estes estão na Terra apenas para servir o homem. Mesmo com tais provas o homem continua sua exploração, causando sofrimento e destruição.













Vamos ao assunto, então, de um modo mais concreto. Lembro de um ditado, bem bobo, mas verdadeiro, que diz: "As vezes, uma imagem vale mais de mil palavras" Veja as fotos abaixo: Realmente é de se lamentar a situação desse animal que teve sua cabeça aberta, e o pior, mantido vivo, para que cientistas, como num ritual macabro, pudessem analisar e estudar o sofrimento alheio. E o pior de tudo, esses cientistas, e até mesmo várias empresas e universidades que utilizam animais em suas pesquisas, nada fazem para reparar esse mal. Nem mesmo lutam para a preservação, no estado natural, da espécie a qual vitimam. Sendo assim, essas entidades (empresas e universidades), que nada fazem, apenas explorar, são as maiores responsáveis pelo atual risco de extinção de diversas formas de vida.
Os chimpanzés, por causa de sua grande proximidade genética com o ser humano, é o primata mais utilizado nos laboratórios científicos. Jane Goodall, a maior defensora dos chimpanzés, visitou alguns lugares onde eles são usados como cobaias. Alguns estavam em estados deploráveis, contaminados com várias doenças (AIDS, Câncer e etc.) e outros, como nos filmes de ficção, tendo viva apenas a cabeça (o coração e o pulmão eram engenhocas de plástico feitas pelos cientistas). Apesar do mesquinho argumento, de que o uso desse animal é algo necessário para combater o sofrimento humano, nada, absolutamente nada, é feito por essas empresas e laboratórios para ajudar na preservação do chimpanzé em seu estado natural. Ao contrário, muitas das cobaias, são animais provindos das florestas, trazidos ilegalmente por caçadores que matam as mães dos filhotes, e os laboratórios (que são de universidade e empresas famosas) compram os filhotes ilegalmente. O pior de tudo é que a etologia, atraves das observações de Jane Goodall, provou que o sofrimento de um chimpanzé é equivalente a de um ser humano. Assim, quando caçadores capturam um filhote, a mãe chimpanzé sofre da mesma forma, como uma mãe humana que tem seu filho desaparecido. E o sofrimento do filhote, sendo preso e maltratado pelos caçadores e posteriormente pelos cientistas, é equivalente ao sofrimento de uma criança pobre que é raptada e morta para o mercado negro de orgãos.
Outros grandes problemas enfrentados pelos chimpanzés são a caça ilegal (para abastecer os mercados de carne, de ciência e de entretenimento) e o uso desse animal, muito popular no mundo, na indústria de entretenimento. Muitas vezes, homens armados com potentes espingardas adentram na floresta em busca de filhotes de chimpanzés. Os filhotes são os alvos preferidos por s�o pequenos, fáceis de controlar, aprisionar, e de enganar as autoridades que vistoriam aeroportos e estradas. Na caça, geralmente a mãe é atingida nas pernas com vários tiros (isso por que, se atirassem na cabeça da fêmea ela morreria rapidamente e o filhote fugiria). A mãe chimpanzé então com dores, agarra seu filhote para tentar, em vão, protege-lo. Os caçadores aproximam-se da mãe, arranca-lhe o filho, e atiram em sua cabeça. Certa vez, ouve uma história verídica de uma caçada, felizmente mal sucedida. Eram dois caçadores, um branco e outro negro, que ao verem uma fêmea com sua cria atiraram sem piedade nas pernas. Logo em seguida os dois correram para tomar da fêmea agonizante o filhote. No meio da ação, inesperadamente, três chimpanzés machos, adultos, pularam da mata. Um deles roubou rapidamente a arma, outro correu atrás do caçador branco que fugia e deu-lhe um golpe que quebrou a costela. O terceiro chimpanzé agarrou o caçador negro pelo pescoço e quebrou-lhe os dois braços. A arma, foi utilizada como um bastão, servindo para deferir pauladas na cabeça do caçador branco que mal se levantava do chão. Tudo foi tão rápido. A fêmea chimpanzé, baleada, morreu. O filhote foi criado pela avó. Os machos voltaram para a floresta e os caçadores foram levados a um hospital com risco de morte, mas infelizmente sobreviveram e dali foram para a cadeia. Entretanto casos como esses são raros, o mais comum e a vitória dos caçadores que possuem armas as quais utilizam para matar qualquer macho que tente defender suas vítimas. Outro destino dos filhotes, além dos centros de pesquisa, como já foi dito, é a indústria de entretenimento. Geralmente, parques zoológicos, circos (como o do Beto Carreiro) e associações que fazem comerciais e outras filmagens para a televisão. Assim a população de chimpanzés é ameaçada de extinção para satisfazer a ganância e sede por maiores lucros de empresários inescrupulosos.
Também os gorilas sofrem muito com o problema das caças, e o pior é que muitas vezes o que motiva esse crime são objetivos fúteis e mesquinhos, que alimentam a luxuria de grandes magnatas. Um grande exemplo disso é a caça desses animais para que de suas mãos saiam luxuosos cinzeiros que enfeitam as salas das mansções de magnatas de todo o mundo. Além, que a cabeça é empalhada para a coleção da sala de casas do ricasso.

Outros motivos fúteis levam a caça de gorilas. Geralmente alguns exércitos africanos utilizam esse animal como alvo de treinamento. O que sobra é utilizado para a venda das mãos e da cabeça e o resto é consumido como alimento. E se o alvo for um macho de costa cinza, todo seu harém também é assassinado, incluindo filhotes. A maior pesquisadora e defensora de gorilas, presenciou um episódio cruel: Membros de um exército avançavam, em treinamento, sobre as montanhas onde se encontravam os gorilas. Diget, um gorila macho adulto com seu harém, formado por quatro fêmeas e seus filhotes, descansavam sobre as sombras de uma árvore. De repente houve-se um barulho de uma rajada de metralhadora. Segundos depois Diget estava no chão segurando as pernas ensopadas de sangue. Além do macho, três fêmeas tinham sido atingidas, e a que ficou ilesa agarrou o número máximo de filhotes (mesmo os que não eram seus) que podia carregar e fugiu. Porém três filhotes ficaram no local, choravam e constantemente sacudiam os braços de suas mães mortas. Vinte minutos depois, três homens fardados chegaram ao local rindo, olharam nos olhos dos filhotes e atiraram na cabeça de cada um. Saíram, então, andando calmamente, rindo e comentando sobre suas pontarias . Diget, que era um dos gorilas prediletos de Dian Fossey não resistiu aos ferimentos e faleceu horas depois. E o observador humano, se safou de ser morto por que ficou escondido no meio da mata. é claro que Dian Fossey ficou profundamente abalada e a parti daí varias vezes arriscou sua vida para salvar os gorilas da predação humana. Foi até responsável por uma lei, no Congo, que proibiu a caça dos gorilas. Tempos depois Dian Fossey foi assassinada, provavelmente por caçadores de gorilas. Seu corpo foi encontrado com várias perfurações de balas de espingardas (muito usadas pelos caçadores) e os membros separados com cortes de faca.

O orangotangos também sofrem com a presença humana, além do uso em laboratórios esses animais são encarcerados em jaulas e maltratados em circos e zoológicos. Entretanto, felizmente, o orangotango não é tão popular no mundo como os chimpanzés e gorilas, e isso acarreta em um menor interesse em sua exploração. O maior ameaça a esses animais é a ocupação humana desnecessária que derruba árvores vitais para a vida dos orangotangos.
Os estudos estatísticos da ONU e de várias ONGs apontam, a menos que algo seja feito em sentido contrário, uma rápida extinção de nossos parentes mais próximos do reino animal. Por volta do ano de 2050, não haverá nenhum chimpanzé, bonobo, gorila e orangotango em estado natural. Só para se ter uma idéia no início do século XX, estipulava-se a existência de cerca de um milhão de gorilas, um milhão e meio de chimpanzés e bonobos e cerca de 800 mil orangotangos. Hoje existem por volta de apenas 50.000 gorilas, 200.000 chimpanzés e bonobos e 100.000 orangotangos.
















Como já vistos acima também, outros primatas são vítimas do sofrimento e do risco de extinção causados pelo ser humano...


Mesmo diante de tudo isso, de todo esse sofrimento causado pelo ser humano, acredito ainda que os grandes primatas, como todos animais, ainda podem ser respeitados pelo ser humano. Basta que você divulgue ao público as atrocidades cometidas com os animais, e evite empresas que utilizam-se do sofrimento animal para ganhar dinheiro. São empresas como o Circo de Beto carreiro, zoológicos, comerciais em que aparecem chimpanzés (os mais atuais são da uol e da embratel 21) e laboratórios de pesquisas médicas que são os grandes responsáveis pelo sofrimento e perigo de extinção dessas espécies. é necessário que o grande público saiba de tudo isso e passe a evitar essas instituições, para que no futuro possamos ver a imagem do lado em vez das mostradas acima.
by:srta.Kel *

nimais maltratados por "humanos => (monstros)"


Cães e gatos, vivos e mortos, estão a ser usados como isco para tubarões por pescadores amadores na ilha sob administração francesa de Réunion, revelaram organizações de defesa dos direitos dos animais e as autoridades locais.
A pequena ilha vulcânica localizada ao largo da costa oriental de África está repleta de cães vadios, mais de 150000, diz Reha Hutin, presidente da organização com sede em Paris Fondation 30 Millions d'Amis.
Hutin enviou uma equipa de filmagens a Réunion no Verão passado, para obter provas documentais de que os animais vivos estavam a ser usados como isco para tubarões, com o objectivo de expor esta bárbara prática no programa de defesa dos direitos dos animais da organização na televisão.
Um veterinário conseguiu tratar com sucesso um dos cães, o cão de seis meses de idade com um anzol no focinho que se vê na foto acima, na SPA (Société Protectrice des Animaux) da capital de Réunion, St.-Denis.
Ao contrário da maioria dos animais usados nesta prática, o cão era o animal de estimação de alguém, revela Saliha Hadj-Djilani, repórter do programa televisivo da organização. O cão tinha, aparentemente, escapado aos seus captores e foi levado à SPA por um cidadão preocupado. Totalmente recuperado, o animal já está de regresso a casa e à companhia dos donos. Os outros dois casos descobertos pela organização francesa eram animais vadios, que vivem agora em França com novos donos. A Fundação planeia financiar um programa de esterilização dos animais vadios da ilha para reduzir o excesso destes animais mas não será uma tarefa fácil. Hutin refere que muitos dos locais consideram os animais vadios como pestes, "a vida de um cão vadio não tem valor nenhum lá".
O caso de Clain não é único, diz Fabienne Jouve da GRAAL (Groupement de Réflexion et d'Action pour l'Animal), uma organização de defesa dos direitos dos animais com base em Charenton-le-Pont, França. "Ultimamente, quase todas as semanas, temos encontrado cães com anzóis na ilha, para não falar de gatos encontrados nas praias e parcialmente devorados por tubarões."
Uma vez que os pescadores capturem os animais, colocam-lhes imediatamente anzóis, "ou pelo menos no dia anterior, para que sangrem o suficiente". Alguns escapam antes de serem atirados ao mar, outros não têm essa sorte.
Após os anzóis serem colocados nas patas e/ou focinhos, os animais são atados a tubos infláveis com linha de pesca e largados no mar, relata o Clicanoo. Para evitar a detecção, os pescadores colocam o isco no meio da noite e regressam de manhã para verificar se capturaram algum tubarão.

Adoção de Animais. Um ato de Responsábilidade e Amor

Campanha defenderá posse responsável de animais Medicina Veterinária lança campanha para conscientizar donos de animais sobre os cuidados a serem tomados com os bichos de estimação. A castração de cães e gatos é defendida como método de controle populacional: para cada criança que nasce, nascem também 15 cães e 45 gatos.
Posse de Animais: um ato de responsabilidade e amor

Adotar um cão ou um gato é uma bela atitude. Mas exige responsabilidade do dono e nem sempre isso acontece. Com o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o tema, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da USP está lançando, por intermédio da Comissão Posse Responsável e Controle de Natalidade de Cães e Gatos,a campanha Posse Responsável de Animais: aposte nesta relação. Segundo a professora Júlia Maria Matera, coordenadora do projeto, a campanha é voltada para todas as classes sociais, pois ao contrário do que se pensa, a irresponsabilidade no trato com cães e gatos não é privilégio de classes menos favorecidas. "É comum encontrarmos cachorros de raça, como pastores alemães, são bernardo, abandonados na rua". Segundo Júlia, isso acontece porque muitas pessoas mudam de casa para apartamento, impossibilitando a ida do animal para a nova residência. "O animal acaba na rua, abandonado". Júlia também alerta para o fato de que a cada criança que nasce, nascem também 15 cães e 45 gatos. Esses animais, na maioria das vezes, são criados nas ruas, podendo provocar acidentes de trânsito, mordeduras e transmitir doenças como leptospirose, raiva e larva migrans (bicho geográfico). Além disso, têm uma péssima qualidade de vida. É por esse motivo que dentro da campanha Posse Responsável é feito também o controle de natalidade. Como a população animal cresce em progressão geométrica e considerando a vida média destes animais, de uma única cadela são gerados, indiretamente, 64 mil filhotes em seis anos, enquanto que, de uma única gata são gerados 420 mil filhotes em sete anos, também de forma indireta. Esse número só não é maior pois muitos filhotes morrem precocemente. Isso faz com que o método de controle populacional de animais por meio de castração seja defendido em diversas entidades nacionais e internacionais de bem-estar animal. Nas fêmeas, previne doenças como o câncer de mama e infecções de útero e, nos machos, doenças da próstata, podendo ser realizada a partir de dois meses de idade. A comunidade São Remo, que fica nas proximidades da Cidade Universitária, foi o local escolhido para a realização de cirurgias de castração gratuitas, controlando a reprodução de cães e gatos. Na última campanha, realizada entre abril e maio de 2000, foram cadastrados na comunidade 154 animais, sendo 45 cadelas, 39 gatas, 34 cachorros e 36 gatos. Destes, 115 foram castrados (36 cadelas, 36 gatas, 18 cachorros e 25 gatos). Segundo a professora Júlia, o número de machos castrados é menor porque "a população ainda apresenta muitos preconceitos em relação à castração de animais machos". Na segunda quinzena de outubro e primeira de novembro, a Faculdade pretende cadastrar 180 animais na São Remo. Eles serão cadastrados, vermifugados e preparados para a cirurgia de castração. Também receberão coleiras com numeração, ração e cobertor. A campanha também abre espaço para atividades educativas, abordando temas relacionados à posse responsável, como a coleta de fezes em locais públicos e apresentação de uma peça de teatro sobre os cuidados que devem ser tomados com animais. De setembro a novembro, a peça, que já foi apresentada a cerca de 800 crianças de escolas da região da USP, será novamente encenada. Também serão distribuídos folders educativos. Em relação à posse responsável, a doutora Júlia adverte para o fato de que a adoção de um animal de estimação traz inúmeras responsabilidades. "Um cão vive entre 10 e 15 anos e necessita de atenção e cuidados", diz. Ela relata que muitos donos, quando não querem mais o animal, deixam o cachorro em um lugar qualquer e simplesmente vão embora. Ela também afirma que o Serviço de Obstetrícia do Hospital Veterinário (HOVET) já atendeu alguns casos de cadelas que sofreram abuso sexual. "É difícil acreditar que numa cidade como São Paulo possa existir um caso desses, mas é a realidade". O Hospital Veterinário da USP mantém serviços permanentes de atendimento e conta com diversos setores, como Pronto Atendimento, Clínica Médica, Dermatologia, Obstetrícia, Oftalmologia, Clínica Médica de Equinos e Ruminantes, Cirurgia de Pequenos Animais, Cirurgia de Grandes Animais, Diagnóstico por Imagem, Laboratório Clínico, Patologia e Ambulatório de Aves. São realizados entre 90 e 150 atendimentos por dia, fora os retornos. A consulta custa 15 reais. Uma cirurgia de castração de machos (orquiectomia) custa cerca de R$ 20 para gatos e R$ 50 para cães. A castração de fêmeas (ovariosalpingohisterectomia) sai por R$ 30 para gatas, e de R$ 30 a R$ 110 para cadelas. No preço da cirurgia não está incluída a anestesia, que custa entre R$ 20 e R$ 50. O Hospital funciona de segunda a sexta, das 8 às 14 horas. Mais informações: ( (0XX11) 3818-7944 ramais 244/248 ou e-mail materave@usp.br, com professora Júlia, no Hospital Veterinário...


by:srta. Kel *

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Cat VAgal


Pense só nakela pessoa q passa a madrugada inteira na balada chega na Segundona no trabalho e deveria estar trabalhando mas ao invéz disto fika tirando um cuxilo!!!